Meus primeiros bons trabalhos foram reportagens para a Revista Geográfica Universal, calendários da Cia. Souza Cruz e os álbuns sobre animais silvestres brasileiros do Chocolate Surpresa da Nestlé, com os temas Mata Atlântica, Amazônia, Campos e Cerrados, Os Sertões e Litoral e Ilhas Oceânicas. Tenho um carinho especial por este trabalho, pois sei que influenciei milhares de crianças em todo o Brasil, despertando seu interesse sobre nossa fauna.

Depois da Revista Geográfica, comecei publicando em todas as principais revistas brasileiras e também na revista Foto (Suécia), Grands Reportages, Okapi e Terre Sauvage (França), Periplo (Espanha), Hörzu e Das Tier (Alemanha), BBC Wildlife (Inglaterra), International Wildlife, Ranger Rick, Wildlife Conservation, Natural History (EUA), Viva! (Polônia), Bonniers Specialmagasiner (Dinamarca), Spick (Suiça), Sinra (Japão), Birds International (Austrália), etc.

Dediquei-me também à publicação de livros de natureza. Jardins e Riachinhos, com texto de Guimarães Rosa saiu em 1983 e obteve o Prêmio Jabuti. Depois vieram: Mata Atlântica e Pantanal, com poesias de Carlos Drummond de Andrade (1984 e 1985),
Chapada Diamantina, com texto de Jorge Amado,
Banhados (1986),
Ecossistemas Brasileiros, com texto de Antônio Houaiss, Coimbra Fº e Rizzini (1988),
Amazonas, Pátria da Água, com Thiago de Mello (1990),
Borboletas - Beleza e Comportamento de Espécies Brasileiras, com Luiz Soledade Otero (1990),
Borboletas de Carajás, com Luiz Soledade Otero (1992),
Bromélias na Natureza, com Elton Leme (1993),
As Matas de Várzea do Mamirauá, com José Márcio Ayres (1993)
e a participação em diversos outros livros, como The International Book of the Forest (Inglaterra),
The Rainforests - a Celebration (Inglaterra),
The Flooded Forest (Inglaterra),
Discovering the Amazon (Inglaterra)
Wildlife as Canon Sees It (USA),
Wildlife Photographer of the Year,
Portfolios 1, 3 e 6 (Inglaterra),
Saving Wildlife: a Century of Conservation (EUA),
Handbook of the Birds of the World
e Fotógrafos de la Naturaleza (Espanha),
Verde Lente - Fotógrafos Brasileiros e a Natureza,
Floresta Atlântica, Cerrado - Vastos Espaços,
The Pictorial Guide to the Living Primates,
Megadiversidad (México), etc.
Fiz algumas exposições individuais e coletivas, embora não tenha muito entusiasmo por essa forma de mostrar meu trabalho, pois seu alcance é muito limitado. Em 1971, expus no Museu de Arte Moderna da Bahia (Solar do Unhão, Salvador) e no Paço das Artes, da Secretaria de Cultura, Esportes e Turismo de São Paulo. Em 1978, no Museu de Arte de São Paulo - MASP. Em 1980, na Dinamarca, no Köpenhagen Town Hall. Expus também no Museu Nacional de Belas Artes (Rio de Janeiro) e na Estação Cinelândia do Metrô e em 1997 e 1998, expus com o amigo Aníbal Sciarretta, Amazônia & Patagônia, no Instituto Cultural Brasil-Argentina, no Salão Negro do Congresso e no Museu Nacional. Realizei diversas outras exposições individuais e coletivas, no Brasil, México, Nova Iorque, Londres e Bonn.

Tenho um gosto especial em fotografar "espécies difíceis" ou ameaçadas de extinção. Gosto da dificuldade e do desafio e também porque sinto-me, como membro da raça humana, responsável por sua sobrevivência. Talvez por isso, publiquei mais de uma dezena de fotos na série " Wildlife as Canon Sees It" que aparece mensalmente na National Geographic Magazine (EUA).

Não costumo participar de concursos de fotografia no Brasil, pois quase sempre são maneiras para se apropriar de fotografias, a custos baixos e sem realmente valorizar os trabalhos e os fotógrafos. Mas fiz exceções: em 1972 tirei um 3º lugar no concurso da revista Realidade. Em 1973/74, uma menção honrosa no concurso Nikon Internacional e em 1974, um 3º lugar no concurso Kodak Nacional. Em 1986, uma de minhas fotos teve menção honrosa no Wildlife Photographer of the Year Competition e em 1987, um 1º lugar na categoria "From Dusk to Dawn". Outras menções honrosas neste prestigiado concurso vieram em 1992, 1994 e 1996.

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